Pesquisa de satisfação em eventos: porque você deve fazer
Nem só o número de participantes e atividades lotadas significam que seu evento foi um sucesso. Como a gente já falou por aqui, para os organizadores, um evento não acaba simplesmente quando a programação chega ao fim. É preciso pensar no pós-evento, o que inclui saber como os participantes avaliam o que vivenciaram. Para fazer isso, nada melhor do que aplicar uma pesquisa de satisfação em eventos.
Workshops, congressos científicos, simpósios e palestras podem ser melhorados a cada edição se os organizadores ouvirem seu público. Por isso, após cada evento é importante fazer uma pesquisa de avaliação. Ela mostra a opinião dos participantes, o que foi bem avaliado e o que pode ser melhor planejado.
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Como aplicar uma pesquisa de satisfação em eventos
Antes de pensar na pesquisa, é preciso verificar se os dados de contato dos participantes foram captados. Essas informações podem ser solicitadas no momento da inscrição.
Isso é necessário porque a pesquisa de avaliação não deve ser feita no local, enquanto as atividades ainda acontecem. Além da logística de aplicação não ser boa, os participantes podem se sentir incomodados em ter que parar para responder.
O ideal é que seja feito no período pós-evento, por e-mail. Também deve ter uma mensagem agradecendo pela participação e explicando a importância de saber sua opinião.
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Esse trabalho é mais ágil quando os organizadores têm auxílio de uma plataforma digital para gerenciamento e organização de eventos. As funcionalidades destes softwares permitem que todo processo seja automatizado, da formatação de perguntas personalizadas até o envio de e-mails e tabulação das respostas. Tudo de um jeito fácil e rápido para otimizar o trabalho das equipes responsáveis pelos eventos.
Mas antes de enviar o questionário, é preciso filtrar entre os inscritos apenas aqueles que compareceram ao evento. Assim, evita-se enviar uma pesquisa para saber o que achou do evento para alguém que nem esteve lá.
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O que perguntar em uma pesquisa de avaliação
Para pensar no que deve ser perguntado aos participantes é preciso avaliar que tipo de respostas se quer. Questões que podem ser respondidas com sim ou não ou em escala de 1 a 10, por exemplo. Essas são boas opções para se ter uma visão de como o evento foi recebido.
O número de perguntas também importa. O certo é perguntar menos para saber mais. Ou seja, ter perguntas objetivas, que não cansem o participante, mas sejam úteis na extração de informações.
O ideal é avaliar quais pontos seriam os mais críticos para os organizadores. Nesta lista podem estar a prestação de serviço, a experiência do participante com a inscrição, o credenciamento e check-in. Além de uma pergunta sobre a satisfação com o evento de forma geral.
Podem ser feitas também algumas questões abertas, como “o que podemos melhorar para os próximos eventos?”. Além de demonstrar mais interesse sobre a percepção dos participantes, pode trazer respostas sobre pontos que, na visão dos organizadores, estavam bem elaborados.
Para manter o relacionamento com o público do evento, é importante enviar um agradecimento àqueles que respondem à pesquisa.